Como evitar que suas automações quebrem em RPA

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:arrow_right: Em RPA, sabemos que as automações vão parar de funcionar. Vai acontecer, é fato. Conheça as principais causas, como evitá-las e deixar seus bots mais resilientes :robot::point_down:


Estamos vendo nas empresas que processos essenciais e complexos 100% automatizados. Se deixam de funcionar, podem causar um grande impacto nas áreas de negócio, que deixam de estar preparadas para atender a essas demandas de forma manual.

📌 Conheça as principais causas de quebra nos robôs:

1. Atualizações de Aplicativos: Bots de RPA interagem com sistemas que se passarem por mudanças em suas interfaces, podem falhar;

2. Problemas no Ambiente: Os bots podem ser sensíveis configurações de servidor e de rede, resolução, fontes, posicionamento, limites na capacidade dos sistemas e etc;

3. Exceções e Erros: Ao encontrar exceções ou erros, os bots podem falhar se não tiverem tratamento adequado;

4. Variabilidade de Dados: Se o formato de entrada ou saída de dados for alterado, a lógica do bot ou o processamento podem falhar;

5. Mudanças no Processo: Se os processos passarem por mudanças significativas, a lógica do bot pode ficar incompatível;

6. Licenciamento e Expiração: O software de RPA é comum que tenha licenças ou assinaturas, que se ficarem inválidas, o bot deixará de funcionar;

7. Erros Humanos e Ataques: Erros na configuração, lógica ou desenvolvimento, ou ataques de segurança, podem causar falhas;

✅ Para evitar problemas e deixar suas automações mais resilientes, siga estas práticas:

1. Tratamento de erros e exceções: Implemente mecanismos abrangentes, incluindo cenários potenciais e ações, como retentativas ou caminhos alternativos;

2. Automatize por IDs / XPath e use as APIs (se houver): interfaces mudam com frequência e a visão computacional é sensível a mudanças de resolução, fontes e etc;

3. Monitoramento: use uma ferramenta que forneça indicadores em tempo real, logs completos e notificações preventivas para antecipar problemas, falhas em interfaces, gargalos e escalar recursos;

4. Escalabilidade: Verifique se a infraestrutura pode lidar com a carga de trabalho aumentada e é capaz de escalar rapidamente para acomodar processos ou volumes de transações maiores;

5. Manutenção, Atualizações e Segurança: Realize manutenções e atualize regularmente seus RPAs, garantindo compatibilidade, renovações de licença e certificados, versões mais seguras e aplicação das melhores práticas de segurança;

6. Testes: valide alterações antes de irem para produção, faça testes automatizados, unitários e de integração, e disponibilize de forma gradual;

7. Treinamento e documentação: Treine regularmente as equipes e garanta uma documentação completa e acessível;

8. Estabilidade do ambiente: Evite alterações desnecessárias e identifique dependências que possam impactar. Coordene com as equipes para minimizar indisponibilidades;

9. Controle de versão e Backup: Implemente uma estratégia de backup e recuperação e garanta que funciona. Use versionamento para controlar alterações e fazer rollback;

10. Sustentação e Melhoria: tenha pessoas responsáveis por monitorar, prevenir, atuar nos problemas com os bots e fazer revisões;